sexta-feira, 27 de julho de 2018

Diário de um dissidente


Como dizem os Antigos: é voz de Sereias!


Lá e cá, física e metafísica, atomismo, materialismo: numa perspectiva Nietzschiana, em sua linguagem filosófica: vontade de potência; explicado numa linguagem mitológica: Dionisius. Forças que se contrapõe entre si: só que nesta dimensão; na qual a metafísica é subordinada à física, noutra forma, numa força que só subsiste numa força imanente!
O que se contrapõe a tradição antiga de onde surge com a união do Oriente e o do Ocidente (judaísmo, cristianismo e filosofia; e o islã na idade média; na filosofia e psicologia de Schopenhauer); numa perspectiva teológica, isto é: holística em sua totalidade; Ou trinitária: Pericorética! Os símbolos se constituem os códigos nos quais são construídas nossas representações: como é o caso dos números!   
Na física onde a energia é matéria e matéria é energia! Uma se alimenta da outra na sua expansão e subsistência, a ideia de vácuo como na quântica! Na Mitologia, seu Véu de Maia! A noite escura, na qual como “cortinas de forças” se abrem e se fecham: a fusão destas forças transformada, metamorfoseada numa massa cinzenta faz brotar uma “luz” na qual a vida surge em seu todo: a sua força e totalidade!
Por exemplo, uma linda estrela! De onde nasce o que ela reproduz (os buracos negros)? Quem não se encanta ao olhar uma estrela? De onde saem nossas rimas e canções de gratidão por esta imagem divina? Pergunta o poeta no meu sertão quando o sol declina!  
E o vento que nos sopra de onde vem? Para onde foi? Só escuto a sua voz: não é o seu Nefeshe Ruach? O sopro (Vácus) da vida como Dádiva!         
Será que estes sons e ruídos não é o eco da voz das sereias do mito platônico tocando cada uma seus instrumentos? Como é o caso das Moiras com suas Rocas tecendo: passado-presente-futuro! É possível conhecer os sons apenas com imagens e vozes? E nossas percepções de onde surgem e para onde vão? Isto por causa da sua intencionalidade ou não intencionalidade? Ou é de sua natureza?
Na teologia e filosofia das religiões além das outras ciências, Tillich dialogou com o próprio Albert Einstein sobre religião e ciência donde pode concluir: para esta coisa ou ser em si, ou vontade de ser, o Elã vital! Sabemos apenas – nomear! É um Mistério Tremendo, aterrador e avassalador! Ao manifesta-se na vida é dada e depois tomada, mas que independente de você, assim como você, ela é cega! Foge-lhe e escapa, segue o seu curso! Também chamamos de morte na qual essa mesma vida está ligada! Mais é vida que renasce sempre que a morte pressupõe a sua existência!
No mito da ressurreição, o mito da fênix, dentre tantos outros exemplos: "universalmente" podem ser atestados como é o caso do nosso povo na América do Norte e do Sul!
Aqui tivemos grande parte da sabedoria dos nossos antepassados roubados pelos Europeus em nome de seus dogmas e relações de poder, economia e religião interligadas! Isto é, em detrimento da vida na quais todos advogamos! Não foi desta Época que em contraposição surge o atomismo de Epicuro no materialismo de Karl Marx; no qual Hegel se constitui o arco, e sua flechas em palavras foram atiradas atingindo: a Europa filosófica? na científica: a Mecanicista? E o capitalismo com seu progresso econômico, político e bélico?   
 Não é dai desse lado que se contrapõe o outro lado? Não séria melhor os dois, ou a transição dos dois? E porque não a percepção de todos os lados? Hoje temos uma percepção profunda de que somos parte de um todo, mas que doutra forma: somos pedaços de estrelas caídas neste deserto onde a cede pela vida brota como questão última em contraposição a sua morte!
E só a reunião da vida dará a garantia da sua sobrevivência! O homem por ventura não seria matéria, mas também não seria uma energia além da matéria, um quantum a mais para a sua vida e morte? Se não podemos ver um átomo com o olho nu, como podemos dizer que a voz do outro lado é a da Sereia na qual chamamos de verdade?     
 

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