sábado, 10 de fevereiro de 2018

Diário de um dissidente

Diálogo intercultural

Quando nossa doutrina é considerada como a única e verdadeira, em detrimento das outras, abrimos rachaduras e abismos, que dada a dimensão da intolerância como consequência, a relação com as outras, torna a linguagem, como dimensão do diálogo difícil. Só aceitação do outro vai implicar na minha. E viver na fronteira é o melhor caminho do diálogo e da troca de experiência e conhecimento, sem contudo, abrir mão de nossas crenças, experiências e anseios, e para tanto devemos enriquece-la e aprofundar nosso conhecimento com relação a si mesmos. Para vivermos bem nesta oikos ( casa da humanidade), devemos aprender a viver na fronteira, respeitando todas interculturalidades, assim como queremos em relação a nossa. Os conflitos não deixarão de existir ( somos finitos no que se refere ao todo e egoístas no que se refere a nós), contudo, nossa vida individual, social e com o divino, para aqueles que acreditam, será bem melhor, e assim como a natureza se apresenta multiforme e diversa, mais que segue o curso do cosmo que a gerou, assim também o seremos : a nossa vida terá mais beleza, profundidade, e assim como é o Universo em sua plenitude, assim aquilo que tanto desejamos desde o principio de nossa gênese, seremos - uma eterna expansão, sob o pêndulo de nossa existência.

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