terça-feira, 31 de março de 2015

Pós-modernidade







    
           Edson Pereira

A pós-modernidade é o desespero da humanidade que perdeu sua essência  que um dia morou na casa da modernidade. Com ela se instalou o caos, o niilismo se tornou a marca daquilo que Nietzsche um dia havia profetizado. Isso vai se configurar na literatura, filosofia, sociologia, arte, que revelam incerteza e indiferença com o télos.
Enquanto a modernidade lança todas as suas "fichas" no homem que por meio da sua razão criaria um mundo melhor, organizado e “resolvido” à pós-modernidade lança na "lama" toda essa confiança e porque não dizer fé. A pós-modernidade mostra que a humanidade vive em escombros que restaram da modernidade.

domingo, 22 de março de 2015

História, Contexto e Memória das Igrejas Cristãs

Edson Pereira


Introdução

  A beleza da religião cristã pode ser percebida, na arte, na liturgia, literatura e em sua teologia dogmática. Contudo o que tem de mais expressivo nesta beleza é sua diversidade. Diversidade expressa ao longo da sua história, completamente contextual sem, todavia perder sua s raízes passadas, mas a partir delas elaboravam sua teologia e que hoje podem ser trazidas as nossas memórias nos identificando com suas histórias.
     Neste texto nos propomos apresentar alguns destes cristianismos marcados por sua diversidade e em razão disto considerados heréticos pela igreja oficial. Em primeiro lugar veremos quem foram estes cristãos, segundo, suas origens e em terceiro lugar sua teologia e por último destacaremos um dentre estes movimentos apontando sua importância no estudo da teologia contemporânea.

I.                   Quem foram os albigenses?

Movimento cristão com ideias anticlericais, dualistas – acreditavam na existência de um mundo espiritual bom e de um mundo material ruim. O primeiro criado pelo deus bom o segundo pelo deus mau. Eram gnósticos – consideravam a encarnação de Cristo como apenas aparente, pois era impossível o divino ter contato com a matéria que era impura e obra do deus mal. Outra característica deste movimento era o ascetismo extremado. Podemos dividi-los em dois grupos: Perfeitos e Crentes. O nome Albigenses surgiu em decorrência da cidade de Albi no sul da França lugar de muita influência do movimento, eram conhecidos também como Cátaros que significa puros.

1.      Origem do movimento

              A origem do movimento nós podemos dividir em dois momentos. O primeiro do ponto de vista histórico resultou “das mudanças culturais, sociais e econômicas dos séculos XI e XII” (FALBEL, 1976, p. 39). Em segundo, do ponto de vista religioso com a ênfase dada à formação clerical e sacramental os leigos constituídos de “cavaleiros pobres, mercadores e artesãos” (FALBEL, op. cit., p. 38) que ficaram a margem dos assuntos relacionados à igreja o que propiciou sua rápida disseminação e desenvolvimento. Abrangendo “Alemanha Ocidental, Flandres, França e Norte da Itália” (FALBEL, loc. cit.). 

2.      Teologia

            Em primeiro lugar sua teologia é fortemente marcada pelo dualismo – “perfeito e o imperfeito, o absoluto e o transitório, o eterno e o temporal, o bem e o mal, o espírito e a matéria” (FALBEL, op. cit., p. 53). Logo existiam duas divindades uma boa e outra má.  Sendo que o primeiro triunfaria no final sobre o segundo, salvando a todos. Para isso o deus bom enviou Cristo, um anjo que se dispôs a salvar a todos que estavam cativos a carne, obra do deus mal.
            O Antigo Testamento foi repudiado por constituir-se criação de Jeová – deus mal. A mensagem de Cristo tinha como referencia o Evangelho de João responsável de trazer conhecimento e libertação. Negavam a encarnação, morte e ressurreição de Cristo - gnosticismo.
            Sua eclesiologia era exclusivista apenas aos Perfeitos que recebiam o consolamentum (ritual de introdução ao catarismo) faziam parte da igreja. Para os demais neste caso o grupo dos Crentes seria necessário receber o consolamentum e assim tomar parte junto aos eleitos ou espirituais neste caso os Perfeitos. Praticavam a ascese e celibato. O pecado originava-se do céu e não existia inferno e purgatório.

II.  Quem foram os Valdenses?

            Movimento cristão de pregadores itinerantes que cultivavam a pobreza, simplicidade e a penitência como sinal de autenticidade e identidade apostólica e cristã.

1.      Origem do Movimento

             Podemos dividir em dois momentos que estão intrinsecamente relacionados. O primeiro se refere aos males trazidos da igreja oficial. O seu ideal de simplicidade e humildade fora trocado por riqueza e poder. Provocando no coração de alguns (mas) o desejo de voltar à simplicidade do Evangelho.
             É neste contexto que Pedro Valdo em mais ou menos 1173 e 1176, depois de ouvir uma canção que falava da vida abnegada de São Aleixo, solicitou ao um teólogo o que fazer para se chegar até Deus e ele prontamente citou “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem, e segue-me.” Ao ouvir o texto bíblico pôs em prática literalmente dando inicio ao movimento (WALKER, 2006, p. 355).

2.      Teologia

             Para os valdenses até Constantino a igreja cristã era pura e pautada pelos ideais de Cristo e dos Apóstolos. Com a ascensão do Papa Silvestre a igreja perdeu sua identidade cristã e apostólica.  
             Sua doutrina pode ser dividida em duas categorias: Aqueles do “Norte dos Alpes e os da Lombardia” (FALBEL, op. cit. p. 63). O primeiro, afirmavam a proibição dos juramentos no Evangelho, o poder civil não podia exercer a pena de morte, o sacramento do altar poderia ser consagrado pelo leigo e por último negavam que a Igreja Romana pudesse ser a Igreja de Cristo.
             O segundo grupo proibia a consagração dos sacramentos por meio daqueles que havia cometido pecado mortal, associavam a igreja romana como a mulher prostituta representada no apocalipse e em decorrência disso a doutrina católica e seus dias de jejuns não deviam ser obedecidos.
             Sua eclesiologia era hierárquica formada por Bispos, Presbíteros e Diáconos. O bispo era responsável pela administração dos sacramentos da penitência, da ordem e da eucaristia e delegava aos presbíteros o direito de pregar o Evangelho e das confissões auriculares. Ao bispo cabia absolvição dos pecados confessados.
             Aos presbíteros cabiam funções como: ouvir as confissões sem, contudo poder absolver os pecados, no caso da morte de um bispo poderiam eleger ou ordenar um bispo. Os diáconos eram responsáveis de auxiliar o bispo e os presbíteros em suas carências materiais. Era-lhes restringindo ouvir confissões.

III.             Quem foi Joaquim de Fiore?

                 Abade Cisterciense da Calábria, asceta respeitado, dedicado a igreja e fundador da congregação cisterciense reformada.  
  
1.    Teologia
                 No centro de sua teologia esta a Trindade. Para Joaquim a Trindade se manifestou em três épocas distintas na história da salvação. Com quarenta e duas gerações de trinta anos cada uma. A primeira é denominada a Idade do Pai que esta relacionada à letra da lei do Antigo Testamento, momento dos desposados e leigos. Segunda, Idade do Filho é uma transição do espírito e da carne ou momento dos clérigos. A última é a Idade do Espírito Santo, dos monges com inicio em 1260, com a pregação do Evangelho Eterno, trazendo uma interpretação espiritual que seria transmitida através de uma ordem monástica nova, transformando a igreja carnal em uma igreja perfeita.

IV.              Os valdenses e sua importância para teologia contemporânea
                 Em primeiro lugar devemos destacar a teologia Valdense importante para nosso contexto principalmente Latino Americano que no seio de suas igrejas e lideranças são caracterizados por poder e riquezas desnecessárias. São igrejas que se preocupam mais com o seu status monetário e político do que com mensagem simples e igualitária do Evangelho.
                  O ideal de pobreza e simplicidade do Evangelho são trocados por pompas e mensagens triunfalistas apresentando Deus como a favor de uma classe rica e saudável e em oposição aqueles (as) que não atingem este ideal e logo são considerados amaldiçoados (as) por Deus ou absurdamente denominados (as) de sem fé.  
                 Outro destaque é a mensagem de arrependimento que os Valdenses inspirados em Cristo e nos Apóstolos proclamavam. As nossas igrejas se preocupam mais em atender as demandas mercadológicas de esteira capitalista do que glorificar a Deus. Por isso as pessoas são vistas apenas como clientes, possibilidades de negócios, apresentando Deus apenas como um produto ou um mágico que fará tudo aquilo que seus desejos egoístas quiserem. Com isso queremos dizer que as mensagens de nossas igrejas são antropocêntricas, o homem e não Deus é centro destas mensagens. Por isso em primeiro lugar devemos pregar a mensagem de arrependimento, pois ela é prelúdio do Reino de Deus.

Considerações finais
             Conhecer estes movimentos, suas origens e seus pensamentos nos situam ao momento histórico, contextual e memorial. Histórico porque a “distância histórica, ao proporcionar um foco situado além do que tomamos como certo, pode ser um componente surpreendente da compreensão contemporânea” (LINDBERG, 2001, p. 14). Contextual porque estes movimentos surgiram a partir da sua vivência que proporcionaram a eles formular uma teologia que atendesse a suas necessidades e utopias de um povo sofrido e marginalizado muitas vezes pela própria religião. Memorial porque nossa “memória é o fio condutor de nossa identidade pessoal” (LINDBERG, loc. cit.).

Referencias Bibliográficas:
1.FALBEL, Nachman. Heresias Medievais. 1. ed.  São Paulo: Perspectiva, 1976.
2.LINDBERG, Carter. Reformas na Europa. Trad. Luís Henrique Dreher e Luís Marcos Sander. São Leopoldo: Sinodal, 2001. 
3.WALKER, Wiliston. História da Igreja Cristã. Trad. Paulo D. Siepierski. 3. Ed. São Paulo: ASTE, 2006.

 

segunda-feira, 16 de março de 2015

Jesus, a Luz dos cristãos

Edson Pereira
 Texto: 1Jo 1.5-10

INTRODUÇÃO

Neste Texto o Apóstolo ensina que Cristo veio revelar o caráter do Pai, como também mostrar as características do verdadeiro cristão que esta em comunhão com Deus por meio de Cristo.

I. JESUS VEIO REVELAR O PAI (v.5)


No seu Evangelho e na sua primeira carta João diz que Jesus veio revelar a Deus como também os seus predicados (Jo1.14,18; 3.16; 14.9-11; 1Jo1.5;3.16), contrastando o ensinamento gnóstico que afirmava que o Deus do Antigo Testamento era mau e perverso.

1. “Deus é Luz”

Deus é Luz, se refere a sua pureza, clareza. Declara a excelência da perfeição Divina. Em Deus está a completa beleza e perfeição que podem ser representadas a nós pela luz.

2. “nele não há treva alguma”


Em Deus não há defeito ou imperfeição, Ele é absolutamente, Santo, Justo e Verdadeiro. Ele esta em oposição às trevas, viver Nele é viver na luz.

II. CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO CRISTÃO (VS. 6-10)

1. Não anda em trevas, mas na luz (VS.6,7)

A primeira característica de um seguidor de Cristo é que sua vida está refletindo do seu interior à luz de Deus por meio de Cristo (Jo 8.12). Esta luz é um sinal que revela que estamos gozando de uma comunhão profunda com Deus e com o próximo. João afirma que temos em Cristo a garantia dessa comunhão, através do seu sangue derramado por nós na cruz do Calvário.

2. Não nega, mas confessa que é pecador (VS. 8-10)


Os mestres gnósticos afirmavam não ter pecado como também não havia necessidade de confessá-los. Porém João afirma que o verdadeiro cristão é caracterizado por sua humildade em reconhecer que é um pecador. Confessar os nossos pecados significa admitir, concordar com o diagnóstico de Deus ao nosso respeito, que somos pecadores e que temos cometido pecados, e assim verbalizarmos com essa concordância com tristeza e pesar. E Deus como sempre é fiel nos perdoa e purifica-nos de todo o pecado.

CONCLUSÃO


Ser um cristão é viver na luz de Deus revelada em Cristo. Essa luz é revelada por meio das nossas ações que são candeias que refletem a luz do Criador em nossas vidas levando os homens a glorificarem a Deus.

BIBLIOGRAFIA


A Bíblia de Jerusalém

Henry, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento – Atos a Apocalipse – Rio de Janeiro – CPAD- 1ª edição/2008.

Lopes, Augustus Nicodemus. Interpretando o Novo Testamento: Primeira Carta de João – São Paulo: Cultura Cristã, 2004.

Kistemaker, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Tiago e Epístolas de João. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.

quarta-feira, 11 de março de 2015

A ação do Espírito


Edson Pereira


Introdução


            Nossa reflexão sobre o Espírito tem quatro objetivos. Dar uma descrição do significado semântico sobre o Espírito. Segundo, a ação do Espírito na humanidade. Em terceiro, a ação do Espírito na vida de Cristo de acordo com as narrativas e tradições dos Evangelhos e por último como se deu a masculinização do Espírito e suas consequências para a cristandade. 


A semântica do Espírito 


A Pneumatologia resulta da articulação empírica e histórica das comunidades judaicas e especificamente cristãs. Através da linguagem estas comunidades procuram descrever suas experiências com Deus. O Espírito Santo é compreendido e por isso representado como: vento, pessoa, ação, força criadora que atua e mantém a criação, ampliando o desenvolvimento da vida humana e da natureza ilimitadamente (MOLTMANN, 2010, p. 50-52).

Por isso podemos afirmar que o Espírito Santo é vento que sopra soberanamente na cultura e natureza ativamente. Produz vida e a mantém. O Espírito Santo é pessoa, neste sentido nele e com ele e através dele podemos nos relacionar em amor com Deus, com o ser humano e com o cosmo. No Espírito a vida está sempre ampliando seus horizontes. Nele nossas utopias são vivificadas, alimentadas e estabelecidas.

Através do Espírito, Cristo tem sua vida, obra, morte e ressurreição atualizadas na igreja e no mundo. (RIBEIRO, 2010, p. 120-124.). O Espírito é a porta de acesso em que Deus por Cristo se encarna para na cruz reconciliar a humanidade caída e reuni-la na sua comunhão (FORTE, 1995, p. 158).   


Ações do Espírito na humanidade


De acordo José Comblin (apud, RIBEIRO, 2010, p. 132) o tempo da ação do Espírito se dá na história em sinergia com a humanidade. Esta ação é transformadora, isto é, a humanidade que sofre de injustiças e explorações, oriundas de impérios predatórios tanto políticos como religiosos, terá suas vidas pessoais e comunitárias modificadas pelo estabelecimento do Reino de Deus. Reino alicerçado no amor, na justiça, solidariedade e paz. É ação universal e inclusiva. Todos participam e desfrutam da graça e vida do Espírito.


A ação do Espírito na vida histórica e teológica de Jesus


Nos Evangelhos percebemos que a vida de Jesus tanto histórica quanto teológica foi resultado da ação do Espírito (MOLTMANN, 2010, p. 67). Por meio do Espírito Jesus nasceu, pregou o Evangelho do Reino, o ser humano foi atendido de forma integral, o amor e a graça de Deus afetaram a todos, mas especificamente os pobres, seu kerigma foi vivificador e curador.

Podemos dizer que o ministério de Cristo foi o ministério do Espírito. Em todos os momentos do seu ministério, de serviço, comunhão, tentação, alegria, tristeza e dor, o Espírito estava intrinsecamente relacionado com a vida, obra, morte e ressurreição de Jesus.    


A masculinização do Espírito e suas consequências   
         

A masculinização do Espírito surgiu a partir de alterações conceituais com relação à semântica. Consequentemente o cristianismo perdeu sua identidade com o Cristo.

Com a masculinização do Espírito o cristianismo ficou sem posse de sua alteridade, dinamicidade, comunhão e poder kerigmático.

Surgiu um tipo de cristianismo “oficial”, fechado nos seus dogmas e preceitos. Aqueles e aquelas que não vivenciam suas práticas são colocados à margem, daí surge o conceito de cristianismo marginal. O cristianismo marginal é constituído de pessoas como crianças, negros, escravos e principalmente mulheres relegados a um tipo de cristianismo secundário. Secundário, por que estas pessoas não são vistas a partir da gratuidade do evangelho que nos faz em Cristo um só corpo sem distinção, mas de dogmas estereotipados, tiram destes (as) o direito de lideranças eclesiais e políticas. 

O cristianismo com toda a sua dinamicidade étnica, cultural, musical, teológica, cúltica e literária ficou “enlatado” num formalismo rígido e padronizado. A expansão ativa e eficaz do Espírito ficou fora de cogitação.

O cristianismo deixou de ser ecumênico, tornou-se fundamentalista, elitista, egoísta e mercadológico. As instituições não procuram mais o diálogo, a confraternização, a reconciliação, a comunhão, o serviço, marcas vitais do cristianismo.

Por isso nosso discurso é dúbio, hipócrita, sem gosto, superficial e longe do ideal do reino. É muito parecido com o discurso dos fariseus que eram carregados de uma rígida e reta doutrina, contudo era ineficaz, não produzia vida, amor, paz e o estabelecimento da justiça. 


Considerações finais 


            O Espírito é Deus em pessoa, caráter, força, poder, vida, expansão e amor. É ação vivificadora, transformadora e promotora do estabelecimento do Reino de Deus que é caracterizado por justiça, paz e amor.

            Jesus e Espírito se confundem como consequência da alteridade e unidade no plano cósmicosalvífico, sem deixar de lado suas peculiaridades como pessoas. Vida, obra, morte, ressurreição e kerigma de Jesus foram intrinsecamente movidas e relacionadas com o Espírito.   

            A masculinização do Espírito alterou e prejudicou proclamação do Evangelho. Todos os valores do Reino como alteridade, comunhão, reconciliação, dinamicidade, comunhão e autoridade kerigmática foram sacrificados. O que sobrou foi um cristianismo rígido, formalista, sem vida, sem testemunho, fundamentalista e hipócrita. Esqueceram que a vida cristã é vida no Espírito. Viver no Espírito é ter vida em intensidade, liberdade, amplidão, paz, amor e justiça, contra estas coisas não a formalismo dogmático.     



Referências bibliográficas


FORTE, Bruno. Teologia da história: ensaio sobre a revelação, o início e a consumação. São Paulo: Paulus, 2010.

MOLTMANN, Jürgen. O Espírito da Vida: Uma pneumatologia integral. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

RIBEIRO, Cláudio de Oliveira. Teologia em Curso: temas da fé em foco. São Paulo: Paulinas, 2010. (Coleção iniciação teológica).