terça-feira, 3 de novembro de 2015

Reconstruindo a Torre de Babel


Edson Pereira

No relato mítico da Bíblia, Deus, por não aceitar a ideia humana de construir uma torre que visava tocar os “Céus” frustra esse plano quando confunde (Babel) as línguas humanas que permitiam o entendimento, o diálogo, a convenção, compreensão para a execução desse plano altivo – alcançar os “Céus” e preservar uma única língua. O que culminou em dispersão por causa da confusão causada. Ninguém entendia ninguém.
                    Vivemos essa babel nacional, regional, local. Provocadas seja pela formalidade linguística que se impõe ou pelos preconceitos regionais. Consequências de um castigo Divino. Contudo, o ser humano inconformado com seu estado de confusão (Babel) transgride a lei divina e cria meios de reconstruir sua torre na integração de uma linguagem que seja contextual, clara, compreensiva e dinâmica.
Por isso, destacamos a semiótica como uma busca de compreender este emaranhando de linguagens que se apresentam em signos, ícones, símbolos. E dar ao homem ferramentas que permitam decifrar estes códigos complicados. Além disso, temos a linguística aplicada como um aliado fundamental. Ela busca na contextualidade e multiplicidade da linguagem compreender em diferentes contextos comunicativos, interativos e com a semiótica reconstruir a Torre e assim facilitar a comunicação humana e sua interação social.       

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