Edson Pereira
No relato mítico da Bíblia,
Deus, por não aceitar a ideia humana de construir uma torre que visava tocar os
“Céus” frustra esse plano quando confunde (Babel) as línguas humanas que
permitiam o entendimento, o diálogo, a convenção, compreensão para a execução
desse plano altivo – alcançar os “Céus” e preservar uma única língua. O que
culminou em dispersão por causa da confusão causada. Ninguém entendia ninguém.
Vivemos essa babel nacional, regional, local.
Provocadas seja pela formalidade linguística que se impõe ou pelos preconceitos
regionais. Consequências de um castigo Divino. Contudo, o ser humano
inconformado com seu estado de confusão (Babel) transgride a lei divina e cria
meios de reconstruir sua torre na integração de uma linguagem que seja
contextual, clara, compreensiva e dinâmica.
Por isso, destacamos a
semiótica como uma busca de compreender este emaranhando de linguagens que se
apresentam em signos, ícones, símbolos. E dar ao homem ferramentas que permitam
decifrar estes códigos complicados. Além disso, temos a linguística aplicada
como um aliado fundamental. Ela busca na contextualidade e multiplicidade da
linguagem compreender em diferentes contextos comunicativos, interativos e com
a semiótica reconstruir a Torre e assim facilitar a comunicação humana e sua
interação social.
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