quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Diário de um dissidente



Edson Pereira

Sobre filosofia e política



Entendo que no Brasil, a esquerda brasileira, ou sua maior parte, morreu faz tempo. Tenho muitos amigos que defendem as políticas de Lula e Dilma. Só que fica a pergunta: qual a diferença do PT e do PMDB? Se ambos caminhavam de mãos dadas? Minha mãe diz: quem se mistura com porco, come lavagem. Hoje meu problema é saber: quem é homem, e quem é porco. A tradição evangélica diz: que da mesma fonte não pode sair dois tipos de água: limpa e suja, simultaneamente. O que percebo no cenário nacional, tanto daqueles que se dizem de direita e esquerda, isto é, os políticos, é o desejo do poder, do controle, da massificação, alienação. E a emancipação do ser humano hoje, em todos os seus aspectos, no cenário brasileiro, que é boa, nada!

Um governo de igualdade, não anda de mãos dadas com a desigualdade; um governo justo, não anda de mãos dadas com a injustiça; um governo, ético e moral, não andam de mãos dadas com a corrupção; um governo de emancipação humana, social, política, religiosa, econômica, não faz aliança, pacto com um governo: inumano, pervertido e perverso na política, e na economia, e que se contrapõe, tanto em teoria e na prática, à toda emancipação humana. Ou anda? À esquerda, isto é, sua grande parte, fala e ler muito sobre Marx, mais conhece pouco de Marx. Já à direita, é apenas um reflexo, uma interpretação: alienada da primeira, eis a razão da direita ter uma retórica tão fraca, desprovida de fundamentos, que na minha concepção beira a loucura. Dois sintomas dessa loucura: O primeiro, é Olavo de Carvalho: na filosofia política, o outro, é mais sintomático ainda sua loucura, é o caso de Bolsonaro: na política.

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